Pela janela
O entardecer, suavemente,
Descendo do céu
Espreita pelo vidro frio da janela
E a lua que ainda dorme, preguiçosa,
Sonha com uma noite
Estrelada, espirituosa,
Quente.
No campanário caiado de dourado
O sino vigia silencioso
Uma brisa gélida que
Saúda as macieiras e
As ondas do mar.
Longe vai a tarde
E as sombras abraçam
O campo.
M.S. 20-10-1999
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