Recusei a Inércia
Na secção do
Meu cérebro restrita
Aos males de amor
Esbofeteei todas
As convenções
Do bom senso e
Da Razão
Estridentemente
Gritei
a grandeza infinita
da massa inerente
a essa Esfera que
continha o elemento
representativo de nós. Precipitei-me escadas abaixo
Cruzei, intransigente,
todas as esquinas negando
à Sorte a minha
Passividade
conformista.
Apertei-te irrevogavelmente
Nos meus braços
Com o horizonte
Reflectido nos
Olhos,
as Mãos trémulas
sorvendo sonhos.
Mas
Esvaíste-te por entre
A minha Teia...
Sem retorno possível
Sem vontade
De persistir.
Embati na tua crua
(aparente?)
Indiferença.
Cessação de movimento.
Momento
ausente. M.S. 14-08-2004
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