Previdências
Algures por entre as entranhas
Das horas circula um
Visco com aroma de todos
Os significados seguros,
De todas as coisas.
Algures por entre uma fresta bafienta
De uma portada empenada,
No intervalo que demora uma tarde
De verão a crepitar sobre uma
Seara amarela,
Exalam-se todas as abstracções
Sobre a Humanidade dos seres.
Mas porque parado o Tempo não o é mais
Não se pode espectar
Não se pode segurar
a barra da saia dessa
Materna imobilidade absoluta
Que se escapa indomável.
Apenas o instante,
Apenas a recordação.
O travo da palha ao canto da boca.
26-08-05 M.S.
*estas foram as notícias
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1 comment:
Não sabia que escrevias poesia!;)
Acho que vou passar a visitar o teu cantinho aki na net!!
beijitos
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