Há tramas de palavras
Nascidas em tempo ido
Que excretam para as águas em
Que se lavam
Todo o fel
Todas as toxinas aderentes
Numa sucessão de risadas
Filhas da conspícua Ironia
Escapam-se
Uma catarse de lágrimas que,
Em golfadas, Se despejam
Ao soluçar de que cada frase.
São as verdades,
Que persigo
E que persistem.
Os espectros
Esses esfumam-se
Permanece a calma
E um silêncio fecundo.
29-12-05 M.S.
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