Friday, July 14, 2006

Caneta

Breu

É sempre um conto
O murmúrio do vento nos ramos
No resfolegar das folhas

É um constante relembrar
Da serenidade
Da existência indelével

Espreito pela noite iluminada
Fora da janela
E ouco narrações que
Volteiam nas arrecuas indecisas
Do
zéfiro

Há promessas no vento do Estio
Há auroras a despontar
Depois do breu
E a esperança caminha placidamente
Em direcção a Nascente.

14-07-06
M.S.

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